Luca Lampariello é um poliglota italiano que já aprendeu 11 idiomas, incluindo alemão, russo, polonês e mandarim. Ele é internacionalmente conhecido na comunidade poliglota e mora atualmente em Roma, Itália.
Enquanto estudava novas línguas, também descobriu coisas muito além de vocabulário e gramática. Essas são algumas das lições que Luca aprendeu enquanto estudava idiomas.
Enquanto estudava novas línguas, também descobriu coisas muito além de vocabulário e gramática. Essas são algumas das lições que Luca aprendeu enquanto estudava idiomas.
Seus pais podem te matricular na melhor escola, seu chefe pode contratar um professor para dar aulas in company, um amigo pode listar todos os benefícios de aprender um segundo idioma. Se você não quiser aprender, não há nada que possam fazer.
E é aí que entra o papel do professor. Não adianta ele querer empurrar o conhecimento dele pela sua goela abaixo.
O professor deve inspirar o aluno a querer aprender e, mostrar os caminhos para que o aluno faça isso por si. Ele vai estar ali, acompanhando, indicando ferramentas e estratégias. Mas o aprendizado só acontece quando o aluno quer aprender.
Quando você começa a aprender um idioma, uma das dicas mais recorrentes é "consumir" conteúdo naquela língua: ouvir músicas, ler livros, assistir filmes e séries. Esses conteúdos são criados por pessoas que têm a língua como nativa, e que cresceram ou têm laços com lugares em que o idioma é falado. Assim, suas referências são sempre a partir do ponto de vista das pessoas daquela região e você, ao consumir esse conteúdo, conhece a cultura de seu autor através do ponto de vista dele.
Além disso, todas as línguas se desenvolvem de acordo com as necessidades dos falantes - é por isso que os esquimós têm 17 palavras para designar a cor branca, afinal eles precisas distinguir um iglu de um iceberg, uma avalanche de neve ou um urso polar. Então, quando aprendemos outro idioma, também aprendemos a forma de pensar e ver o mundo dos falantes desse idioma.
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Quando
aprendemos um novo idioma, inevitavelmente começamos a fazer comparações com o
nosso. Por exemplo: você já deve ter ouvido que inglês é mais fácil do que
português porque não conjuga verbos. E ao comparar, acabamos analisando e
aprofundando a nossa compreensão da nossa própria língua.
O mesmo acontece com aspectos culturais. Costumes que tomamos como normais podem ser bem diferentes em outros lugares, e nos pegamos tentando entender porque cada povo se comporta de determinada maneira.
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Seja
um idioma, um aspecto cultural de um país ou uma informação aparentemente
irrelevante, nunca sabemos quando esse conhecimento pode ser necessário.
E não precisa ser a pergunta de um milhão de dólares em um programa de TV. Muitas vezes, conhecimentos aleatórios nos ajudam em problemas do dia a dia ou nos abrem oportunidades. Por exemplo: você sabia que um elevador opera com seis cabos, mas só precisa de um para funcionar? Contar isso para alguém com medo de elevador prestes a entrar em um pode acalmá-lo.
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A melhor forma de aprender a falar uma língua é: falando! Muitos idiomas atribuem sons diferentes para letras e fonemas, o que dificulta um aprendiz a decifrar o som através da escrita.
Por isso, pratique bastante a pronúncia, se possível antes de ver a palavra escrita. E não tenha medo de errar quando está aprendendo. É sempre melhor ser corrigido no início do que desenvolver maus hábitos.
Para Luca, "Falar vários idiomas [...] é um ato de amor a si e aos outros, que ajuda você a descobrir a incrível diversidade da natureza humana, bem como descobrir as múltiplas facetas de sua personalidade. Para aqueles que me perguntam por que eu gosto de aprender tantas línguas, eu sempre respondo: 'Eu não vivo para aprender línguas, eu aprendo línguas para viver uma vida melhor'”.
Pronto para começar a aprender uma nova língua hoje?
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